Arena Live | Blaya

21 Outubro 2019 M18

Karla Rodrigues nasce em Fortaleza em 1987, e vem para Portugal com apenas dois meses. O pai perseguia o sonho de ser futebolista e por isso viveram em Mora, Moura, Quarteira, Castro Verde e Ferreira do Alentejo, onde a família se estabeleceu. Familiares e amigos tratam-na por Blaya desde os 14 anos. Aos 16 anos muda-se para Sines e, com 19, para Lisboa.
Blaya regressa com alguma regularidade ao Brasil com o objetivo de visitar a família, quase toda do outro lado do Atlântico. Aprecia a gastronomia, a água de coco e o clima quente e não esquece a promessa indefinida de regressar ao Brasil com o propósito de lá se estabelecer.
Nos tempos do mIRC ganha a alcunha de Dama, nome que usou enquanto MC - escrevia e cantava hip hop, algo que no Alentejo não tinha muita saída. As primeiras letras e vocalizações de rap, antes de começar a dançar, eram muito ‘underground’ – não existiam mulheres a cantar no tempo dos minifestivais específicos para o ‘pessoal’ do rap, ‘um mundo de homens’. Desde então o mundo mudou. 
No Festival Músicas do Mundo assiste a dois dos primeiros concertos dos Buraka Som Sistema (BSS) – em Porto Covo e em Sines. Tempos depois, Blaya é convidada por Branko, Riot, Conductor e Kalaf a integrar os BSS em 2008 e participa afincadamente na produção dos álbuns “Komba” (2011) e “Buraka” (2014) e na adaptação de êxitos de discos anteriores em espetáculos um pouco por todo o mundo.
Com os BSS, Blaya fez digressões de muitos dias consecutivos e de parco descanso. Nesta fase, recorda a atuação no Rock in Rio ‘original’ em que tinha hotel, mas preferiu dormir em casa da irmã numa favela carioca; ou a atuação no Festival da Baía das Gatas, em Cabo Verde, onde atuaram, depois de uma noite em branco, às 8h da manhã.
Em julho de 2016, com um concerto na Torre de Belém testemunhado por largos milhares de pessoas, os BSS colocam um ponto final na carreira, por tempo indeterminado. Antes disso, Blaya colaborou com Tom Barman, dos dEUS, no projeto Magnus e em 2013 lança um disco com seis temas e duas remisturas que apresenta ao vivo no palco Clubbing do NOS Alive.
Em 2017 assina pela RedMojo e começa a idealizar o novo projeto junto do seu management. É nesta fase que compõe temas para o novo álbum a editar durante o ano de 2018, com a colaboração de MC Zuka, Kaysha, Laton, Ella Nor ou Virgul. O disco foi composto, produzido e gravado nos estúdios da sua produtora e label, RedMojo, em Paço D’Arcos, entre setembro e novembro de 2017. As raízes brasileiras estão muito presentes e Blaya, no âmbito lusófono, aponta o Brasil como lugar predileto para uma digressão e, quem sabe, a gravação de um álbum ao vivo.
Como não podia deixar de ser, o primeiro vídeo, do hit “Faz Gostoso”, é cheio de cores e danças, definido pela própria Blaya como ‘euro favela funk’. O primeiro single, “Faz Gostoso”, está a ser um sucesso tremendo, ultrapassado a marca dos 29 milhões de plays no YouTube e tendo liderado todos os tops de vendas e das plataformas de streaming, atingindo o número um no Spotify e na tabela de vendas do iTunes. Blaya foi a primeira mulher portuguesa a atingir o número um no Spotify das 50 músicas mais tocadas em Portugal. Até ao momento já foram editados mais 4 singles, “Vêm na Vibe”, “Má Vida”, “Primeira Batida” e “Eu Avisei”. 
Num ano alucinante Blaya ainda fez o genérico para a novela “Valor da Vida” da TVI. Até ao lançamento do álbum, referido com uma mescla de múltiplas influências lusófonas da família, dos BSS e das viagens por todo o mundo, serão divulgadas ‘aulas de dança’, no formato original ‘dance video’, que não devem ser confundidos com os mais habituais ‘lyric videos’. Blaya anseia pela libertação das mulheres em relação ao próprio corpo através da dança.

Faz Gostoso é o primeiro single, um tema vibrante e contagiante, que rapidamente se tornou num hit com um sucesso tremendo, tendo já atingido a marca dos 29 milhões de plays no YouTube e tendo liderado todos os tops de vendas e das plataformas de streaming. Blaya é a primeira mulher portuguesa a atingir o número um no Spotify das 50 músicas mais tocadas em Portugal. Como não podia deixar de ser, o videoclip dispõe de muitas cores e danças, sendo definido pela própria Blaya como ‘euro favela funk’.

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