Falar de Paulo de Carvalho é falar de 60 anos com 20 álbuns editados, um sem número sucessos, prémios e discos de ouro, e mais de 300 cantigas. É falar de quem cantou a primeira senha da Revolução dos Cravos, que compôs a primeira canção que falava abertamente do flagelo da Sida (Sida Aparecida), que vê o fado de sua autoria, "Lisboa Menina e Moça", ser escolhido por unanimidade como canção oficial da cidade de Lisboa.
É falar de um percurso de muito trabalho e grande participação na renovação da Música Popular Portuguesa. Alguém que inicia o seu percurso num grupo de Pop-Rock (Os Sheiks) como baterista, e que entre os anos 70 e 77 vence por 2 vezes o Festival RTP da Canção. Que em 1991 é homenageado pela Casa da Imprensa. Que em 2009 é agraciado pelo Presidente da República com o Grau de Oficial da Ordem da Liberdade e em 2012 recebe a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa. Falar de Paulo de Carvalho é falar de alguém que em 2021 recebe o Prémio de Carreira da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) e a nomeação para um Grammy Latino de Carreira.
Paulo de Carvalho tem marcado, como poucos, a história da Música Popular Portuguesa.
2022 é o ano para celebrar um percurso musical junto com o seu público a quem agradece. São 60 anos de cantigas!
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