Aniversário Casino Lisboa | Amália Hoje

19 Abril 2010 M18

Passaram meses. Passaram demasiadas horas. Dia atrás de dia percebíamos que Amália Hoje era ainda mais conhecida, divulgada, re-ouvida, descoberta. Entendíamos, dia atrás dia, que a nossa missão de relembrar Amália a novas gerações, e não só, estava a ter resultados. Dia atrás de dia, nas entrevistas, sempre o dissemos – Este é um disco, tal como era Amália, sem intermediários, realizado e difundido directamente ao público. Pelo meio não houve unanimidade de crítica. Ainda bem. Amália também não a tinha. Pelo meio houve a sensação diária que o disco estava na casa, no carro, nos caminhos ao trabalho, nas vidas das pessoas. Pelo meio houve a sensação que o disco Amália Hoje não podia morrer nas prateleiras das lojas e, muito menos, nas casas das pessoas que o viviam todos os dias... Pelo meio, entendemos que o disco era das pessoas. Hoje damos continuidade ao disco. Queremos em palco agradecer às pessoas, aquelas que directamente, e tal como sempre acreditámos, responderam “Sim” à ideia de recriar Amália pop. Hoje os palcos vão dizer obrigado. Nós, no final de cada concerto, limitamo-nos a fazer uma humilde vénia ao público. Pelo público, ou se quiserem, pelo povo...

Nuno Gonçalves

Amália Hoje ao vivo:

Em palco os Hoje, Sónia Tavares, Fernando Ribeiro, Paulo Praça e Nuno Gonçalves, tocam ao vivo as canções do disco Amália Hoje. Em palco não prometemos xailes negros nem guitarras Portuguesas. Haverá espaço, sim, para uma Guitarra eléctrica Portuguesa, uma Bateria Portuguesa, e uma dezena de músicos que representam, de alguma forma, a nova maneira de cantar a pop em Portugal. Em palco não cantamos Fados. Cantamos canções pop que sempre mereceram mais espaço, mais cor e, se me permitem, mais pop. Em palco haverá uma coisa apenas: alegria. Alegria por encerrar com chave de ouro um projecto que sempre quis viver de verdade. Gostamos de verdade destas canções, rimos, choramos, rasgamos a pele por elas. O palco é verdade absoluta. O palco é presente. Hoje o palco é nosso. O palco é vosso, se quiserem, uma vez mais, do povo.

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